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  A Planta em Forma de Cruz   A construção da catedral de Évora baseia-se claramente numa planta idêntica à simbólica românica com a forma da cruz latina que representa o corpo humano de Jesus: a capela-mor corresponde à cabeça ; o transepto aos braços e a nave aos membros inferiores e ao tronco , tudo inscrito numa cruz [Nota. MH, CRC, 4ª ed., 2005; p. 72]. A igreja simboliza, por isso, uma estrutura perfeita onde se desenrolam efeitos que conduzem à perfeição humana. É, por isso, um espaço rico de símbolos e de significados, revelados uns, ocultos outros, e todos, todos com diversos níveis de significação. A fachada principal é formada por três corpos distintos. Os dois corpos laterais são constituídos por duas impressionantes torres quadradas, de construção desigual mas com a mesma altura (40 metros) e idêntica largura. [Deão Alcântara Guerreiro, A Catedral de Évora ; 1975, p. 9]. É impressionante a grandeza destas duas torres defensivas assim como a linha de ameias que co
 Artigo da Revista Rosacruz - Abril, Maio e Junho de 2021 Páscoa — 2021             Sai este número da ROSACRUZ quase na véspera da Páscoa. Por este motivo, e também porque a revista é de esoterismo, parece-nos que ficaria bem consagrarmos algumas palavras a este assunto. É o que aqui vamos fazer.        Páscoa [1] é uma palavra hebraica, pasach , que significa “passar sobre”. Vamos ver a que passagem se refere esta palavra. Diz-se que, durante longos anos, os Egípcios mantiveram os Hebreus na mais dura escravidão. Porém, estes animaram sempre, na sua alma, a ânsia de se libertarem, de serem um povo livre de subjugações. Certo dia, surgiu nas águas do rio Nilo um menino, que misteriosamente para ali fora levado, exactamente para muito próximo do local onde a filha do Faraó ia tomar banho. Esta, ao encontrar a estranha criança, um menino perfeitíssimo, levou-o para o seu palácio e encarregou-se da sua criação e educação. Assim, porque foi encontrado nas águas do Nilo e dela
  Eco e Narciso Eco é o nome de uma ninfa dos bosques e das fontes, personagem central que explica a origem do eco. Eco era uma ninfa que amava Narciso. Narciso era um deus que se amava a si mesmo olhando o seu reflexo nas águas do rio. Um mito conta-nos muitas verdades sobre o ser humano, a vida, a Natureza. Os mitos gregos são autênticas histórias de sabedoria. Eram o evangelho daqueles tempos. Eram as histórias bíblicas daqueles tempos remotos. Os mitos podem ser interpretados segundo vários níveis de entendimento. Tal como o evangelho. Podemos interpretar da seguinte maneira este mito de Eco e Narciso: As pe ssoas menos avisadas são pessoas eco que seguem os outros. Há sempre um Narciso que aparece e que emite um juízo. E as pessoas Eco vão atrás, enamoradas pelo Narciso. Não pensam no que os Narcisos lhes dão e vão logo atrás do que lhe foi dito sem fazerem a mínima reflexão interior, não filtram, não usam do seu próprio discernimento e assim, muitas vezes não decide
  Pensando livremente sobre o uso de armas nos nossos dias...   Ao saber do que se vai passando em certos países, por exemplo, falando de tiroteios que ceifam a vida a pessoas inocentes, não podemos deixar de pensar no erro que é deixar as pessoas comprarem livremente armas. Torna-se surreal, no seu pior sentido... A ideia de que as pessoas más com armas devem ser paradas por pessoas boas com armas não convence bem na sua eficácia, esta ideia pode ser ainda considerada violenta e provocar muitos desentendimentos. Uma sugestão a melhorar será talvez, como é feito nos tratados de armas nucleares ao mais alto nível, haver um desarmamento geral onde as pessoas que possuem armas devam de facto ter a comprovada sanidade, probidade e a devida responsabilidade reconhecida como tal, sendo testados física, psicológica, emocional e intelectualmente para usarem esse tipo de dispositivos, desta forma garantimos a segurança dos cidadãos que, e ainda mais em tempo de paz, não necessitam de
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  No Túmulo de Christian Rosencreutz Uma Hermenêutica Quando, despertos deste sono, a vida, Soubermos o que somos, e o que foi Essa queda até Corpo, essa descida Até à noite que nos a Alma obstrui, Conheceremos pois toda a escondida Verdade do que é tudo que há ou flui? Não: nem na Alma livre é conhecida... Nem Deus, que nos criou, em Si a inclui. Deus é o Homem de outro Deus maior: Adão Supremo, também teve Queda; Também, como foi nosso Criador, Foi criado, e a Verdade lhe morreu... De além o Abismo, ‘Sprito Seu, Lha veda; Aquém não o há no Mundo, Corpo Seu. Neste poema de Fernando Pessoa estão contidas ideias profundas que vão ao encontro da escola de pensamento que é a Fraternidade Rosacruz. Assim, ao evocar a figura do seu Pai Fundador, Christian Rosencreutz, o vate português permite-se tecer uma verdadeira filosofia de tratado, em poucas e esparsas palavras, condensando por exemplo nos seus versos as Grandes Hierarquias que procedem do tríplice Ser Supremo, que reverenciamos com o