Voltamos dentro de momentos...
O conto chama-se Lobo . É uma viagem até ao fim da noite estrelada... Lobo - 27/1/2008 Viu a noite aproximar-se naquele crepúsculo púrpura e longínquo alongando-se como um eco. Pensou nela, na sua figura alva por entre as sedas da imaginação. Decidiu ir. Ela morava numa outra cidade não muito longe dali. Para ele tudo era um atuar, improviso. Desde a forma como vestia à forma como sentia até à forma como pensava, tudo obedecia a uma lógica simples de equilíbrio entre opostos irreconciliáveis, ser e não ser, estar e desaparecer. O seu inconsciente desenhava aquela mulher como um anjo andando por sobre as águas, leve e doce levada numa brisa fria suspirando. Ele sai á rua como uma sombra silenciosa voando pelo escuro claro da noite névoa. Ao seu redor uma neblina conspirava suaves candeeiros acesos em tons amarelos. Toda a cidade era um pântano espiritual maldito de onde emergiam suaves murmúrios c...
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